ATO EM DEFESA DOS DIREITOS DOS TRABALHADORES (AS) DAS LOJAS AMERICANAS
Hoje pela manhã foi realizado pelo SINDCOMERCIÁRIOS um Ato em defesa dos 44 mil trabalhadores (as) das lojas Americanas. Além dos diretores (as) do Sindicato, também estiveram presentes no ato, o Sr. Edwilson – professor da UFMA, Jornalista e presidente da ABRACO, Manoel Lages – Presidente da CUT Estadual, Lauzina Moraes – Presidente da FECEMA, Ricardo Assessor de Comunicação do Sndsep, onde todos falaram sobre a importância das garantias dos direitos e garantias aos empregados da empresa nesse momento.
Com o atual cenário, as centrais sindicais, unificadas cobram do Grupo Americanas a garantia dos empregados e dos direitos trabalhistas da empresa.
O pedido de recuperação judicial da empresa, depois de revelação de um rombo de mais de R$ 43 bilhões em dívidas, deixou milhares de pais de família apreensivos.
Os representantes sindicais entraram com Ação Civil Pública na 8ª Vara do trabalho de Brasília em defesa dos trabalhadores do Grupo Americanas. A ação pede que o patrimônio pessoal dos principais acionistas, Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Maciel Telles, seja destinado ao pagamento de dívidas trabalhistas, independente do processamento da recuperação judicial. Já existem quase 17 mil ações trabalhistas contra empresas do Grupo Americanas, representando um valor total de 1,53 bilhões.
A ação pede que se desconsidere a personalidade jurídica do Grupo Americanas e responsabilize os acionistas principais pela fraude contábil que ocorreram durante anos na empresa e que inflou artificialmente não só o lucro, mas os dividendos distribuídos aos acionistas.
Por que os três acionistas principais?
São os três bilionários os maiores beneficiários da fraude. A ação pede ainda que o bloqueio do valor de R$ 1,53 bilhões seja feito na conta pessoal dos sócios majoritários para garantir que os trabalhadores, que tenham ações contra a empresa na justiça, possam receber seus direitos.
As centrais sindicais exigem a apuração dos responsáveis pelo rombo. Ao mesmo tempo, querem que a empresa garanta os empregos, como também os direitos trabalhistas.
CUT – CNTC – CONTRACS – CTB – UGT – NCST – FORÇA SINDICAL – CSB